quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Tire o Egito do seu Coração!!

Certo dia escutei de alguém que havia ganho um grande livramento de Deus a um tempo atrás, reclamar dizendo que talvez sua condição de antes fosse melhor. No mesmo instante lembrei-a do povo de Israel que após Deus maravilhosamente os ter libertado do Egito e se fazer presente no meio deles, olhavam para trás e diziam..."Quem dera que nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar..." Êxodo 16:3. Muitos vivem no deserto uma vida inteira por não tomarem posse pela fé da terra prometida, por não olharem além das circunstâncias. Na realidade foi fácil tirar o povo do Egito, mas tirar o Egito do coração do povo levou 40 anos. Queridos, sejamos como Josué e Calebe que não temeram os gigantes da terra de Canaã, terra que o Senhor havia prometido, pois sabiam que Deus os faria vitoriosos. "Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Subamos animosamente, e possuamo-la em herança: porque certamente prevaleceremos contra ela". Números 13:30 Se tens ainda algo do Egito em teu coração, hoje mesmo lance-o aos pés do Senhor e com fé tome posse das Suas bençãos. No amor de Cristo, Daniela Silveira

domingo, 12 de agosto de 2012

Um pouco cansada...

Estou muito cansada, mas também não quero mais me lamentar... Deus tem uma promessa para minha vida e eu creio nela e nada vai fazer eu perder a minha fé em Deus e em mim mesma. Posso até fraquejar algumas vezes, mas sei que nessas horas vou ter ao meu lado Deus e poucos, mas verdadeiros amigos que vão me ajudar a levantar e continuar seguindo o meu caminho sempre em frente. Não prometo não mais c horar, não ficar triste, mas prometo que vou me amar mais, me dá mais valor, não me importar com pouco, não abrir tanto da próxima vez... Mas aprendi algumas coisas: · Aprendi que quando se doa demais se ganha nada, que tudo que é demais sobra; · Aprendi que não se deve ser boa o tempo todo; · Aprendi que palavras bonitas em horas propicias, podem apenas ser manipulação de sentimentos; · Aprendi que olhos no olhos não valem mais nada, pois infelizmente as pessoas estão tão covardes e manipuladores que conseguem te passar a perna usando o seu sentimento e te olhando nos olhos; · Aprendi que o coração é vulnerável e só escuta o que lhe convém e só enxerga o que lhe faz bem; · Aprendi que a razão nem sempre tem ouvidos; · Aprendi que a dor da decepção é maior que a dor da traição; · Aprendi que dizer não é fazer o bem pra vc mesma; · Aprendi que uma pessoa consegue te cativar te tal maneira que vc em poucos dias descobre está apaixonada, mas também aprendi que está mesma pessoa transforma em poucos segundos todo sentimento bem em magoa, decepção, rancor, ódio... · Aprendi que conseguimos amar e odiar ao mesmo tempo; · Aprendi que devemos chorar, gritar... Mas não por ninguém e sim por nós mesmos. Chorar para lavar a alma, chorar para que as lagrimas levem parte da nossa dor no coração, da dor da lama, da carne. Gritar para exorcizar os nossos medos, rancor, ódio... · Aprendi que por mais que as pessoas nos enganem, o pior que podemos fazer é continuar a nos enganar. · Aprendi que palavras são as armas com maior poder de destruição. Não há o que cure algo dito, não se volta atrás, não há pedido de desculpas que conforte nossa alma. · Aprendi que quando esquecemos de quem somos por causa de outra pessoa, é quando na verdade deixamos de ser alguém, e o outro, fatalmente, verá isso. · Aprendi que o mal só chega até nós se deixarmos, e que não há nada com o que não podemos conviver. · Aprendi que uma das piores dores é a que sentimos quando o outro te obriga a jogar fora o que você achava que era o melhor de si, porque para ele é, isso é demais. E quero continuar aprendendo... Mas aprendi principalmente que Deus me ama e não me abandona nunca, que tenho filhos maravilhosos e amor verdadeiro, que tenho amigos de verdade e que por tudo isso eu sei que vou conseguir recuperar mais uma vez a minha alma e o meu coração, pq alguns tipos de pessoas são tão pequenas, tão nada, que não merecem tanta importância. E quero continuar aprendendo... Mas aprendi principalmente que Deus me ama e não me abandona nunca, que tenho filhos maravilhosos e amor verdadeiro, que tenho amigos de verdade e que por tudo isso eu sei que vou conseguir !!!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Ser Feliz....

Posso ter defeitos, viver ansiosa e ficar irritada algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Deus Cumpre com Todas as Palavras

DEUS DISSE QUE ME LEVARIA PARA LEVAR AS BOAS NOVAS DELE, AINDA ESTE ANO NO MÊS DE JUNHO PARA AMERICA E ASSIM ELE CUMPRIU MAIS UMA VEZ DIA 18 DE JUNHO ESTOU INDO PARA CHICAGO E DIA 22 DE JUNHO PARA BOSTON. "Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?" Números 23:19 AGRADEÇO A CRISTO POR ASSIM ME CONFIAR MAIS UMA VEZ ESTA OBRA, E A TODOS QUE ME RECEBEM SEMPRE COM HONRA E AMOR. A MINHA IGREJA INTERNACIONAL RESTAURAÇÃO EM CRISTO E AS MINHAS OVELHAS QUE SEMPRE, SEMPRE INTERCEDEM E ORAM MUITO POR MIM NAS MINHAS VIAJENS MISSIONÁRIAS, PARA QUE DEUS ME USE COM SEU PODER E GRAÇA, O QUE SERIA DO MEU MINISTÉRIO SEM VC´S. QUE O SENHOR VOS CONCEDA UMA SEMANA DE MUITAS CONQUISTAS E GRANDES RECOMPENSAS. COM AMOR,

Ordenando Nossa Escala de Valores...

A escala de valores de muitos cristãos está desordenada. Alguns estão vivendo de modo desordenado porque não fazem a menor idéia do que as Escrituras ensinam a respeito do assunto; outros porque mesmo tendo os valores e prioridades devidamente ordenados no conceito mental, não conseguem tê-los na prática. Acabam deixando que aquilo que é urgente tome o lugar daquilo que é importante. A primeira coisa a ser feita ao ordenarmos nossos passos, é conhecer a escala de valores do ponto de vista de Deus, aquilo que a Bíblia ensina. Depois, é lutar por fazê-la funcionar! DEUS EM PRIMEIRO LUGAR Não há nada, absolutamente nada que possa ocupar o primeiro lugar de nossas vidas, a não ser Deus. O mandamento dado a Moisés foi lembrado e enfatizado pelo próprio Senhor Jesus: “Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.” (Marcos 12.28-31) Amar ao Senhor de todo o nosso coração, alma, entendimento e forças, é colocá-lo em primeiro lugar nas nossas vidas. Jesus deixou bem claro a qualquer que quisesse seguí-lo como discípulo, que deveria reconhecê-lo em primeiro lugar em suas vidas, na frente das pessoas que normalmente nos são as mais amadas e queridas: “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.26,27 e 33) O Senhor deve estar na frente dos pais, cônjuges, filhos e qualquer outro familiar. Deve ser o primeiro valor em nossa lista ou escala de prioridades. Deve vir antes de nossa própria vida. Deve vir antes de nossos bens ou qualquer outra coisa. Quando falamos sobre o Deus vir antes, não é porque as coisas que nos dispomos a renunciar não tem mais lugar em nossas vidas e sim que elas vêm depois. Por exemplo, se o meu cônjuge, incomodado com minha fé me dá um ultimato e me manda escolher entre ele ou Deus, me disponho a sacrificá-lo e ficar com Deus, pois Deus é o maior valor de minha vida. Mas, se mesmo não sendo cristão, meu cônjuge não se importa que eu busque ao Senhor, então ele passa a ser meu segundo maior valor ou prioridade (1 Co 7.12,13). O primeiro lugar de nossa vida, indiscutivelmente é de Deus: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33) Isto não quer dizer que as outras coisas não cabem em nossas vidas, mas que elas vêm DEPOIS de Deus. FAMÍLIA EM SEGUNDO LUGAR Muita gente tem errado ao pensar que a igreja ou o ministério vem depois de Deus. É como um caso que ouvimos. Uma senhora do interior de São Paulo disse que Deus a chamou para uma missão e desapareceu de casa por mais de um mês. Quando os irmãos da congregação perceberam o que estava acontecendo, tiveram que cuidar dos filhos desta mulher que não tinham o que comer e nem vestir. O marido estava furioso porque roupas chegaram a apodrecer no tanque enquanto a família aguardava ansiosa o término da “missão”. Isto é um absurdo! Uma mulher destas nunca leu a Bíblia! Até no caso de diminuir a intensidade do contato físico para se dedicar à oração, o casal deve estar em acordo (1 Co 7.5). Mas aquela mulher não consultou seu marido, ela apenas disse: – “Deus me chamou e eu estou indo”. E ainda por cima dizia que o marido era “carnal” a ponto de não discernir a voz de Deus… Veja o que as Sagradas Escrituras ensinam acerca do lugar da família na nossa escala de valores: “Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.” (1 Timóteo 5.8) Não há dúvida que a família é nossa segunda prioridade depois de Deus. Se alguém negligenciar sua família por causa da igreja, do ministério, ou de qualquer outra coisa, por mais “espiritual” que pareça, está contra a Palavra de Deus! Paulo disse que tal pessoa está negando a fé e é pior do que um incrédulo! Agora veja, Paulo estava falando com os crentes que iam à igreja mas estavam negligenciando o lar. Logo, concluímos que a família vem antes da igreja na nossa escala de valores. Há um outro texto que mostra claramente a família como uma prioridade antes da igreja e do ministério. É o conselho pastoral que Paulo queria estender a todos os ministros debaixo da supervisão de Timóteo: “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, … que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.2,4 e 5) Observe que o homem de Deus deve ser exemplar quanto à sua família. Fiel à sua esposa, e governando bem sua casa e seus filhos, caso contrário não poderá cuidar da igreja e ministério. A Palavra de Deus não deixa a menor sombre de dúvida quanto ao lugar que nossa família deve ter na nossa escala de valores. Mas muitos cristãos tem negligenciado a sua família. Muitos pais que não dão tempo e atenção aos seus filhos se queixam de vê-los desviados, mas não se apercebem que estão andando em desordem. Há esposas perdendo seus maridos e vice-versa, porque não os colocaram no lugar certo na escala de valores. É hora de ordenarmos nossos passos e darmos a atenção, honra e dedicação devida à família. TRABALHO EM TERCEIRO LUGAR É impressionante a facilidade com que nos levamos aos extremos. De um lado, temos na igreja, pessoas que são viciadas em trabalho e cujas vidas não estão em ordem, pois desrespeitaram a escala bíblica de valores, pondo o trabalho em primeiro lugar. De outro, temos aqueles que relegaram ao trabalho o último lugar na sua escala de valores, ou que nem mesmo colocam o trabalho em suas prioridades! Quando a Bíblia fala daquele que não cuida da sua família sendo pior do o descrente (1 Tm.5.8), está falando, no contexto, sobre sustento material, sobre provisão das necessidades físicas. Um cristão que não leva a sério o trabalho, à ponto de deixar sua família passar necessidade, está violando dois valores importantíssimos que vem logo depois de Deus! O trabalho é uma ordem bíblica. É o meio do homem sustentar sua casa e viver dignamente. Além disto, por meio do seu ganho ele também poderá servir ao reino de Deus e ao necessitado: “Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado”. (Efésios 4.28) A Palavra de Deus também diz que aquele que não trabalha está andando desordenadamente, fora do plano divino: “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão.” (2 Tessalonicenses 3.10-12) O mandamento de Deus é claro: quem não trabalha, não deve ser sustentado pelos outros! Cada homem tem a obrigação e responsabilidade de se envolver com o trabalho; isto não apenas o proverá quanto às suas necessidades, mas ocupará corretamente o seu tempo, livrando-o de outros problemas. Paulo se orgulhava de nunca ter sido um peso para ninguém, e de suas próprias mãos (seu trabalho) terem lhe provido o sustento (At 20.34). Mesmo quando Deus chama alguém para o ministério de tempo integral (o que também é trabalho), deve-se ter a sensibilidade de reconhecer que em determinados momentos, devido à falta de recursos, nada há de errado em se trabalhar secularmente até que a condição de sustento mude; foi isto que aconteceu com Paulo em Corinto (At 18.1-5). Na vida dos que se dedicam de tempo integral, o ministério se enquadra na prioridade “trabalho”. Jesus ao enviar seus discípulos para pregar e ministrar ao povo, aplicou a eles o termo “trabalhadores” e mencionou seu direito de salário, que é a recompensa legítima do trabalhador (Mt 10.7-10). Alguns estudantes crentes não sabem onde devem colocar seus estudos nestas escala. Considerando que o estudo é um meio de profissionalização e preparo para melhores trabalhos, deve ser colocado no mesmo lugar que o trabalho. Algumas famílias conseguem manter seus filhos somente estudando sem que trabalhem, mas a maioria não. Portanto devemos aconselhar e encorajar nossos jovens que enfrentem a correria de exercer as duas atividades, pois independentemente da necessidade financeira o trabalho engrandece e amadurece a pessoa. IGREJA EM QUARTO LUGAR Para muitos parece falta de espiritualidade deixar a igreja depois da família e do trabalho, mas esta é a forma correta de encarar nossas prioridades. Mas note que estamos falando de valores e sua ordem, e não sobre a escolha de quais destes fatores terão lugar ou não em nossas vidas. Todos eles devem ter lugar em nossas vidas. O fato da família vir antes que a igreja, não me dá o direito de não ir à igreja. Isto significa apenas que eu não devo negligenciar minha casa por causa da igreja, mas não me dá o direito de abandonar a igreja. Muitas pessoas não vão aos cultos para passear com a família, e isto é errado. Devemos passear com nossos familiares, mas isto deve ser programado a fim de não coicidir com outros valores, como o horário do culto na igreja. Não podemos deixar de nos envolver com a igreja: “Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”. (Hebreus 10.25) É necessário que o crente em Jesus seja fiel em frequentar sua igreja. Não apenas porque ali ele é edificado e fortalecido, mas principalmente porque esta é forma de andarmos debaixo de cobertura espiritual. Precisamos uns dos outros; precisamos do relacionamento com os irmãos! A Bíblia diz que o que vive isolado insurge-se contra a verdadeira sabedoria (Pv 18.1). Embora vindo depois da família e do trabalho, a igreja é um valor precioso que deve vir antes de qualquer outra coisa ligada à vida social. Se dermos o valor devido a cada uma destas atividades, mantendo-as em ordem na escala de valores e respeitando esta ordem em nosso dia-a-dia, deixaremos de ter muitos dos problemas que já tem nos incomodado…

domingo, 13 de maio de 2012

Fã Page Facebook - Acesse e CURTA

Olá Pessoal Bom hoje estarei no Programa Consulta ao Dr. Temas Biblicos com minha amiga Jacqueline Stefano, falando sobre Votos e Jejum, por isso abaixo acabo de postar um artigo com o título Compreendendo o Jejum. A verdade é que todas as vezes que vou a este programa sou muito procurada para dar aconselhamentos,e muitas pessoas pedem que eu as aceite no Facebook, minha página pessoal já chegou no máximo permitido... Então peço a todos que querem conhecer um pouco mais de mim do meu ministério que Curta a minha Fã Page do Facebook pois já não tenho como aceitar mais ninguém na página pessoal. Segue o link da Fã Page que é atualizada por mim ou pela minha assessora Missionária Kátia Regina. http://www.facebook.com/pages/Pastora-Daniela-Silveira/348562601850904 Que Deus os abençõe hoje e sempre!!!

Compreendendo o Jejum

Creio que a Igreja de hoje vive dividida entre dois extremos: aqueles que não dão valor algum ao jejum e aqueles que se excedem em suas ênfases sobre ele. Penso que Deus queira despertar-nos para a compreensão e prática deste princípio que, sem dúvida, é uma arma poderosa para o cristão. Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. Mas a prática do jejum, além de ser recomendação bíblica, traz consigo alguns princípios que devem ser entendidos e seguidos. A BÍBLIA ORDENA O JEJUM ? Não. No Velho Testamento, na lei de Moisés, os judeus tinham um único dia de jejum instituído: o do Dia da Expiação (Lv 23.27), que também ficou conhecido como “o dia do jejum” (Jr 36.6) e ao qual Paulo se referiu como “o jejum” (At 27.9). Mas em todo o Velho e Novo Testamento não há uma única ordem acerca de jejuarmos. Contudo, apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, a Bíblia esta cheia de menções ao jejum. Fala não apenas de pessoas que jejuaram e da forma como o fizeram, mas infere que nós também jejuaríamos e nos instrui na forma correta de faze-lo. Muitos ensinadores falharam de maneira grave ao dizer que, por não haver nenhuma ordem específica para o jejum, então não devemos jejuar. Mas quando consideramos o ensino de Jesus sobre o jejum, não há como negar que o Mestre esperava que jejuássemos: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6.16-18). Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele esperava de nós esta prática. Ele nos instruiu até na motivação correta que se deve ter ao jejuar. E quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prática produz resultados! Algumas pessoas dizem que se as epístolas não dizem nada sobre jejuar é porque não é importante, e desprezam o ensino de Jesus sobre o jejum. Isto é errado! Jesus não veio ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele veio instituir a Nova Aliança, e todos os seus ensinos apontavam para as práticas dos cidadãos do reino de Deus. Quando estava para ser assunto ao céu, deu ordem aos seus apóstolos que ensinassem as pessoas a guardar TUDO o que Ele tinha ordenado (Mt 28.20), inclusive o modo correto de jejuar! O próprio Jesus praticou o jejum, e lemos em Atos que os líderes da Igreja também o faziam. Registros históricos dos pais da igreja também revelam que o jejum continuou sendo observado como prática dos crentes muito tempo depois dos apóstolos. O jejum, portanto, deve ser parte de nossas vidas e praticado de forma equilibrada, dentro do ensino bíblico. Embora o próprio Senhor Jesus tenha jejuado por quarenta dias e quarenta noites no deserto, e muitas vezes ficava sem comer (quer por falta de tempo ministrando ao povo – Mc 6.31, quer por passar as noites só orando sem comer – Mc 6.46), devemos reconhecer que Ele e seus discípulos não observavam o jejum dos judeus de seus dias (exceto o do dia da Expiação). Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana (Lc 18.12), mas Jesus e seus discípulos não o faziam. Aliás chegaram a questionar Jesus acerca disto: “Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem assim os fariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto, comem e bebem. Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão.” (Lc 5.33-35). O Mestre mostrou não ser contra o jejum, e disse que depois que Ele fosse “tirado” do convívio direto com os discípulos (voltando ao céu) eles haveriam de jejuar. Jesus não se referiu ao jejum somente para os dias entre sua morte e ressurreição/reaparição aos discípulos (ao mencionar os dias que eles estariam sem o noivo), e sim aos dias a partir de sua morte. Contudo, Jesus deixou bem claro que a prática do jejum nos moldes do que havia em seus dias não era o que Deus esperava. A motivação estava errada, as pessoas jejuavam para provar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a faze-lo em secreto, sem alarde. O jejum pode ser uma prática vazia se não for feito de maneira correta. Isto aconteceu nos dias do Velho Testamento, quando o povo começou a indagar: “Por que jejuamos nós, e não atentas para isto? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?” (Is 58.3a). E a resposta de Deus foi exatamente a de que estavam jejuando de maneira errada: “Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e para rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto.” (Is 58.3b,4). Por outro lado, o versículo está inferindo que se observado de forma correta, Deus atentaria para isto e a voz deles seria ouvida. O PROPÓSITO DO JEJUM Gosto de uma afirmação de Kenneth Hagin acerca do jejum: “O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus”. O jejum não tornará Deus mais bondoso ou misericordioso para conosco, ele está ligado diretamente a nós, à nossa necessidade de romper com as barreiras e limitações da carne. O jejum deixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma. Jesus deixou-nos um ensino precioso acerca disto quando falava sobre o jejum: “Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.” (Mc 2.22). O odre era um recipiente feito com pele de animais, que era devidamente preparada mas, com o passar do tempo envelhecia e ressecava. O vinho, era o suco extraído da uva que fermentava naturalmente dentro do odre. Portanto, quando se fazia o vinho novo, era sábio colocá-lo num recipiente de pele (o odre) que não arrebentasse na hora em que o vinho começasse a fermentar, e o melhor recipiente era o odre novo. Com essa ilustração Jesus estava ensinado-nos que o vinho novo que Ele traria (o Espírito Santo) deveria ser colocado em odres novos, e o odre (ou recipiente do vinho) é nosso corpo. A Bíblia está dizendo com isto que o jejum tem o poder de “renovar” nosso corpo. A Escritura ensina que a carne milita contra o espírito, e a melhor maneira de receber o vinho, o Espírito, é dentro de um processo de mortificação da carne. Creio que o propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos fará mais suscetíveis ao Espírito Santo. Há outros benefícios que decorrerão disto, mas esta é a essência do jejum. Alguns acham que o jejum é uma “varinha de condão” que resolve as coisas por si mesmo, mas não podemos ter o enfoque errado. Quando jejuamos, não devemos crer NO JEJUM, e sim em Deus. A resposta às orações flui melhor quando jejuamos porque através desta prática estamos liberando nosso espírito na disputada batalha contra a carne, e por isso algumas coisas acontecem. Por exemplo, a fé é do espírito e não da carne; portanto, ao jejuar estamos removendo o entulho da carne e liberando nossa fé para se expressar. Quando Jesus disse aos discípulos que não puderam expulsar um demônio por falta de jejum (Mt 17.21), ele não limitou o problema somente a isto mas falou sobre a falta de fé (Mt 17.19,20) como um fator decisivo no fracasso daquela tentativa de libertação. O jejum ajuda a liberar a fé! O que nos dá vitória sobre o inimigo é o que Cristo fez na cruz e a autoridade de seu nome. O jejum em si não me faz vencer, mas libera a fé para o combate e nos fortalece, fazendo-nos mais conscientes da autoridade que nos foi delegada. Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, e certamente você descobrirá que o poder desta arma que o Senhor nos deu é difícil de se medir com palavras. A experiência fortalecerá aquilo que temos dito. Que o Senhor seja contigo e te guie nesta prática!